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Após o mural “Paulo Leminski”, artista de Curitiba quer colorir Curitiba com a poetisa Helena Kolody – Bem Paraná

O Centro de Curitiba ficará mais colorido em breve. Depois do mural “Paulo Leminski”, com 21 andares e localizado no inicio da Rua XV de Novembro, acima da Estação Tubo Central, o artista Fernando Ferlin, mais conhecido como Gardpam, deu início recentemente ao seu mais novo projeto: o mural “Helena Kolody”, em homenagem a uma das mais importantes poetisas do Paraná. A obra, que ocupará a fachada de um prédio de 17 andares próximo à praça Generoso Marques, está sendo custeada através de uma campanha de financiamento coletivo (criada na plataforma vakinha.com.br), deve ficar pronta antes do final do ano.

Segundo Gardpam, o projeto do mural da Helena Kolody surgiu junto com a ideia de criar a obra em homenagem a Leminski. “É um projeto que criei há mais de três anos e a ideia era pintar três grandes paranaenses: o Paulo Leminski, a Helena Kolody e o Poty Lazzarotto”, conta o artista, explicando que tentou aprovar o projeto via mecenato na Fundação Cultural de Curitiba (FCC), mas não conseguiu aprovação, e então resolveu dar vida às obras por conta própria. “Tentei por iniciativa própria e fiz o mural do Leminski. Muita gente ajudou: empresas, pessoas que gostaram do projeto e amigos. Agora estou tentando tornar realidade o mural da Kolody, estou tentando levantar fundos para poder fazer ele”.

Para tornar a obra realidade, o artista tenta levantar R$ 30 mil via financiamento coletivo. A campanha, criada na última semana, pode ser acessada através do link www.vakinha.com.br/vaquinha/mural-helena-kolody. Enquanto não consegue todos os fundos necessários, Gardpam já está fazendo os primeiros trabalhos no local, como um pré-esboço ou grid que vai servir para o artista se guiar na hora de fazer o desenho real, e pretende começar a pintura em si já utilizando o que sobrou de tinta da pintura do mural do Leminski.

“O custo maior é equipamento para ficar na lateral [do prédio], o balancinho. Em cima do prédio não tem ponto de ancoragem, então vai ter de ir um engenheiro lá para verificar, encontrar esses pontos para soldar e instalar o equipamento lá para soldar, instalar lá. Isso que deixa mais caro, mas enquanto não conseguirmos esse equipamento, vou fazendo uso de rapel, o que torna o trabalho muito mais difícil e não tão seguro como o balancinho. Mas se conseguir bater a meta [de arrecadação], vou fazer tudo como manda o figurino”, afirma o artista.

A autorização para o uso de imagem e da obra da poetisa, comenta ainda Gardpam, saiu faz duas semanas e foi dada pela família de Kolody, falecida em 2004. Ao todo, além de Gardpam, pelo menos outras cinco pessoas devem participar da realização do mural, que terá o rosto da escritora acompanhado da seguinte citação: “Deus dá a todos uma estrela. Uns fazem da estrela um sol. Outros nem conseguem vê-la”.

Por fim, o artista faz um agradecimento a todos aqueles que lhe ajudaram a tornar realidade o mural Paulo Leminski, destacando que quer dar mais um presente para sua cidade, Curitiba. “Eu quero agradecer a toda a recepção do mural Paulo Lemionski. É uma satisfação pra mim presentear a cidade com murais, que façam bom proveito.”

Fonte: https://www.bemparana.com.br/noticias/parana/apos-o-mural-paulo-leminski-artista-de-curitiba-quer-colorir-curitiba-com-a-poetisa-helena-kolody/

 

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